Dorcas: A honra é como uma roupa feita da costura de gratidão, alegria, respeito e reconhecimento


Muito querida por todos que habitavam ali, Dorcas procurava fazer túnicas e vestidos para as viúvas e necessitados e, para isso, não media esforços. Ela tinha um coração piedoso e não queria que ninguém passasse necessidade ou sofresse. Na congregação que ela frequentava, ela trabalhava com muito amor e dedicação. Esta era a Dorcas que todos conheciam, amavam e confiavam.

Ela foi chamada por Lucas de discípula, o que significa que ela era uma seguidora de Jesus. O seu amor pelo Mestre era demonstrado pelo amor e pela dedicação aos seus semelhantes, e, para isto, usou seu talento natural de costureira, auxiliando os outros na confecção de peças de vestuário. Desta maneira, ela praticava obras de caridade em favor da comunidade em que vivia. Era o tipo de mulher que qualquer pessoa gostaria de ter como vizinha e amiga. Sensível às necessidades das pessoas, estava cheia de boas obras e esmolas que fazia. 

Havia uma congregação cristã em Jope, no primeiro século da Era Cristã. Nessa congregação, servia Dorcas, que é a única mulher mencionada na bíblia a quem se aplica a forma feminina da palavra discípulo. Não se faz nenhuma menção sugerindo que ela fosse casada, ou que tivesse alguma família. Portanto, deduzimos que ela morava sozinha e que era costureira. Dorcas usava o seu talento e suas mãos para fazer roupas para os pobres, principalmente para as viúvas.



Dorcas tinha um ministério incrível: o ministério da vida. Era uma construtora de uma sociedade de amizades, uma arquiteta de comunidades fraternais. Ela confortava os tristes, ajudava os pobres e levava alegria a muitas pessoas. Ela era amada por muitos. Suas boas ações a tornaram grandemente amada.

O mundo aprende a confiar no que os cristãos fazem, através de fortes exemplos que causam grandes impactos no viver diário, mais do que nas palavras que dizem. Dorcas exercia um serviço cristão poderoso, a favor da reputação de Deus, por toda a cidade de Jope. Vidas como a dela acrescentam valores espirituais àqueles que as cercam. Pessoas como Dorcas são raras, pois vivem para construir vida em vidas. Ela cumpria muito bem o propósito existencial do seu nome, pois sabia viver em conjunto, ser agregadora de vidas.

Aprendemos muito através da vida simples dessa mulher. Agora, devemos aplicar estes princípios em nossa vida: De que maneira nossa generosidade poderia ser expressa? Estamos escutando o clamor dos pobres? Como poderíamos fazer mais pelos pobres e necessitados, tanto dentro quanto fora da nossa igreja? Se semearmos o amor, a benevolência e a paz, Deus multiplicará nossos talentos também! Mostraremos, então, ao mundo, através de atos praticados, que amamos ao Senhor Jesus, pois os nossos atos falam mais que nossas palavras. 

Quando a vida das pessoas transborda de amor em ação é porque elas se tornaram mais eficientes em retratar o caráter de Deus. Dorcas nos ensina atos de bondade. Ela sabia quem carecia de roupa confortável e quem necessitava de simpatia, e, liberalmente, supria essas pessoas. A mulher graciosa é descrita pela comparação entre as pacíficas vitórias de um belo caráter, que são honra e aprovação, e as vitórias implacáveis ganhas pela força, que consiste em gerar e armazenar riquezas. Um belo caráter é pacífico. É gracioso. Tardio em irar-se, tardio em brigar, tardio em acusar. E os resultados da graciosidade são honra e aprovação. As mulheres graciosas são honradas. São reconhecidas, assim como Dorcas.

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